Um detalhe muito interessante no ministério de Ellen White, que nos motiva, é que ela começou cedo! Deus a chamou quando ela era ainda uma adolescente de 17 anos, muito mais nova do que muitos de nós.
Ellen White foi a mensageira do SENHOR para propagar as últimas advertências a este mundo. Nossos desbravadores precisam conhecê-la, por isso, na classe de Companheiro de Excursionismo, na seção Avançado, requisito 2, temos o seguinte: "Ler a primeira visão de Ellen White e discutir como Deus usa os profetas para apresentar Sua mensagem à igreja (ver Primeiros Escritos, pág. 13-20)".
Então, aqui vai a primeira visão que ela teve, extraída do livro Primeiros Escritos, p. 13-20. Leve-a para os seus desbravadores e, depois que eles lerem, discuta com eles e veja se eles têm dúvidas. No final segue um modelo de avaliação que você pode usar para verificar se o desbravador prestou atenção na leitura.
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Sendo que Deus me tem mostrado as jornadas do povo do advento para a Santa Cidade e a rica recompensa a ser dada aos que aguardarem o seu Senhor quando voltar de Suas bodas, pode ser de meu dever dar-vos um breve esboço do que Deus me tem revelado. Os queridos santos têm de passar através de muitas provas. Mas a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação – enquanto não olhamos para as coisas visíveis, pois as coisas visíveis são temporárias, mas as invisíveis são eternas. Tenho procurado apresentar um bom relatório e algumas uvas da Canaã Celestial, pelo qual muitos me apedrejariam, da mesma forma como a congregação desejou apedrejar Calebe de Josué por seu relatório. (Núm. 14:10). Mas eu vos declaro, meus irmãos e irmãs no Senhor, que esta é uma terra muito boa, e devemos subir para possuí-la.
Estava em Portland, em visita à Sra. Haines, irmã em Cristo, cujo coração estava enlaçado ao meu. Cinco de nós, todas mulheres, estávamos ajoelhadas silenciosamente no culto da família. Enquanto estávamos orando, o poder de Deus me sobreveio como nunca o havia sentido antes.
O Espírito Santo me sobreveio, e parecia estar cercada de luz, e pareceu-me estar subindo mais e mais alto da escura Terra. Voltei-me para ver o povo do advento no mundo, mas não o pude achar, quando uma voz me disse: “Olha novamente, e olha um pouco mais para cima.” Com isto olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado em lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afastada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do caminho, a qual um anjo me disse ser o “clamor da meia-noite” Mat. 25:6. Essa luz brilhava em toda extensão do caminho, e proporcionava claridade para seus pés, para que assim não tropeçassem. Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito longe e esperavam nela Ter entrado antes. Então Jesus os animava, levantando Seu glorioso braço direito, e de Seu braço saía uma luz que incidia sobre o povo do advento, e eles clamavam: “Aleluia!” Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas; de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio.